sábado, 4 de julho de 2015
Enxaqueca Oftálmica
Você sabe o que é enxaqueca oftálmica? Assista ao video abaixo para maiores informações.
https://youtu.be/0LScicwThIQ
quinta-feira, 25 de junho de 2015
ALÉM DAS CRISES EPILÉPTICAS HÁ OUTROS PROBLEMAS NA ESFERA PSICOLÓGICA EM QUEM TEM CRISES?
As pessoas com epilepsia apresentam uma alta incidência de problemas emocionais, os quais nem sempre estão associados à gravidade de seu quadro clínico mas, frequentemente, à dificuldade de aceitar o próprio diagnóstico, às limitações que as crises acarretam, além do estigma social da condição.
Dessa maneira, as pessoas com epilepsia comumente desenvolvem como mecanismo de defesa a negação do diagnóstico. Após essa fase de negação, segue-se um período de conflito, no qual o indivíduo tenta aceitar essa nova realidade. A seguir, a pessoa com epilepsia entra no período de depressão, começando a assimilar a situação do novo diagnóstico. Este período, se não for muito demorado, deve ser considerado normal, após o qual segue-se, eventualmente, um período de aceitação.
Doença de Parkinson
Doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson. De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55, 60 anos e sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos.
Sintomas
Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o outro. Em geral, no início, eles se apresentam de maneira lenta, insidiosa, e o paciente tem dificuldade de precisar a época em que apareceram pela primeira vez.
A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante.
Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Causas
A principal causa da doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em alguns casos.
O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
O tratamento psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos e de outros psicotrópicos.
Recomendações
* Procure um médico tão logo perceba um ligeiro tremor nas mãos ou tenha notado que sua letra diminuiu de tamanho (micrografia);
* Mantenha a atividade intelectual; leia, acompanhe o noticiário
* Não atribua ao passar dos anos, a perda da expressão facial e o piscar dos olhos menos frequentes;
* Pratique atividade física. Fazer exercícios físicos regularmente ajuda a preservar a qualidade dos movimentos.
Fonte: Drauzio Varella
AVC - Acidente Vascular Cerebral - Derrame
Sintomas do AVC
a) Acidente Vascular Isquêmico
* Perda repentina da força muscular e/ou da visão;
* Dormência na face, braço ou perna;
* Dificuldade de comunicação oral (fala arrastada) e de compreensão;
* Tonturas;
* Formigamento num dos lados do corpo;
* Alterações da memória.
Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos.
b) Acidente Vascular Hemorrágico
* Dor de cabeça repentina;
* Edema cerebral;
* Aumento da pressão intracraniana;
* Náuseas e vômitos;
* Déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.
Fatores de risco
Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos:
* Hipertensão arterial;
* Colesterol elevado;
* Fumo;
* Diabetes;
* Histórico familiar;
* Ingestão de álcool;
* Vida sedentária;
* Excesso de peso;
* Estresse.
Tratamento
O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
a) Acidente Vascular Isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
b) Acidente Vascular Hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
Acidente vascular cerebral é uma emergência médica. O paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Trombolíticos e anticoagulantes podem diminuir a extensão dos danos. A cirurgia pode ser indicada para retirar o coágulo ou êmbolo (endarterectomia), aliviar a pressão cerebral ou revascularizar veias ou artérias comprometidas.
Infelizmente, células cerebrais não se regeneram nem há tratamento que possa recuperá-las. No entanto, existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a restaurar funções, movimentos e fala. Quanto antes forem aplicados, melhores serão os resultados.
Recomendações
* Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames;
* Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico;
* Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas;
* Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares;
* Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente;
* Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC;
* Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.
Automedicação agrava as dores de cabeça crônicas
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, treze milhões de brasileiros apresentam dores de cabeça diariamente, um número maior que o encontrado em outros países, como os Estados Unidos, por exemplo. Esse é um dado alarmante.
Dores de cabeça frequentes são chamados de cefaleias crônicas diárias. Uma cefaleia está crônica quando acomete o individuo no mínimo 15 dias por mês, há pelo menos três meses. Ou seja, a pessoa está tendo dor dia sim, dia não, ou mesmo, diariamente. As cefaleias crônicas mais comuns são a cefaleia tensional crônica e, principalmente, a enxaqueca crônica, e é dela que vamos conversar mais detalhadamente.
Por que uma enxaqueca pode se tornar crônica?
Dificilmente alguém começa seu quadro de enxaqueca com dor diariamente. Até porque a enxaqueca se inicia entre a infância e a juventude, e começa com crises mais esporádicas.Muitas vezes as pessoas acreditam que essas crises são normais e se automedicam. Para muitos, as crises sempre serão espaçadas, mas para outros ela tendem a aumentar de frequência. Principalmente em situações de exposição a mais estresse, rotinas muito pesadas e sono insuficiente.Para as mulheres, em razão de mudanças hormonais, como gestações e menopausa, as enxaquecas crônicas são bastante frequentes.
Como lidar com a enxaqueca crônica?
As pessoas costumam tomar analgésicos, aumentar as doses, depois ir trocando os tipos, pedir dicas para amigos, parentes e balconistas de farmácia sobre analgésicos mais potentes. Quando chegam ao especialista a dor já é diária, e a lista de analgésicos que já não resolvem mais é grande. Isso acontece por vários fatores. Dificuldade em encontrar um especialista para seu diagnóstico e tratamento corretos, banalização da dor, desconhecimento de que existe tratamento para enxaqueca e a crença na automedicação. O uso excessivo de medicações analgésicas é hoje a principal causa da enxaqueca crônicas.
Analgésicos são medicações necessárias e excelentes para o tratamento das crises de dor aguda. O problema é a forma indiscriminada com que se usa, sem um diagnóstico e orientação médica adequada.O organismo vai se acostumando ao medicamento de uso contínuo e perde, cada vez mais, seus próprios mecanismos de regular a dor. E sem o analgésico a dor vem mais forte, e mais analgésico precisa ser utilizado.É um ciclo vicioso e perigoso, muitos pacientes tem que ser "desintoxicados", ou seja, todos os medicamentos utilizados são suspensos, para que o tratamento que vai prevenir a dor crônica funcione.
Dor de cabeça crônica se trata com medicações chamadas preventivas, que tomadas diariamente, vão evitando que as dores sejam tão frequentes, e também que fiquem intensas. Com o auxílio de um especialista, o preventivo vai ser indicado caso a caso, após avaliação detalhada de cada paciente.A maioria dessas medicações são tomados via oral, mas também podemos lançar mão de acupuntura, orientações de rotinas e exercício físico regular, e mais atualmente, da toxina botulínica, já que seu uso foi recentemente indicado especialmente para pacientes com enxaqueca crônica.
Diga não à automedicação. Caso você tenha crises de dor de cabeça frequentes, procure orientação médica
Por que uma enxaqueca pode se tornar crônica?
Dificilmente alguém começa seu quadro de enxaqueca com dor diariamente. Até porque a enxaqueca se inicia entre a infância e a juventude, e começa com crises mais esporádicas.Muitas vezes as pessoas acreditam que essas crises são normais e se automedicam. Para muitos, as crises sempre serão espaçadas, mas para outros ela tendem a aumentar de frequência. Principalmente em situações de exposição a mais estresse, rotinas muito pesadas e sono insuficiente.Para as mulheres, em razão de mudanças hormonais, como gestações e menopausa, as enxaquecas crônicas são bastante frequentes.
Como lidar com a enxaqueca crônica?
As pessoas costumam tomar analgésicos, aumentar as doses, depois ir trocando os tipos, pedir dicas para amigos, parentes e balconistas de farmácia sobre analgésicos mais potentes. Quando chegam ao especialista a dor já é diária, e a lista de analgésicos que já não resolvem mais é grande. Isso acontece por vários fatores. Dificuldade em encontrar um especialista para seu diagnóstico e tratamento corretos, banalização da dor, desconhecimento de que existe tratamento para enxaqueca e a crença na automedicação. O uso excessivo de medicações analgésicas é hoje a principal causa da enxaqueca crônicas.
Analgésicos são medicações necessárias e excelentes para o tratamento das crises de dor aguda. O problema é a forma indiscriminada com que se usa, sem um diagnóstico e orientação médica adequada.O organismo vai se acostumando ao medicamento de uso contínuo e perde, cada vez mais, seus próprios mecanismos de regular a dor. E sem o analgésico a dor vem mais forte, e mais analgésico precisa ser utilizado.É um ciclo vicioso e perigoso, muitos pacientes tem que ser "desintoxicados", ou seja, todos os medicamentos utilizados são suspensos, para que o tratamento que vai prevenir a dor crônica funcione.
Dor de cabeça crônica se trata com medicações chamadas preventivas, que tomadas diariamente, vão evitando que as dores sejam tão frequentes, e também que fiquem intensas. Com o auxílio de um especialista, o preventivo vai ser indicado caso a caso, após avaliação detalhada de cada paciente.A maioria dessas medicações são tomados via oral, mas também podemos lançar mão de acupuntura, orientações de rotinas e exercício físico regular, e mais atualmente, da toxina botulínica, já que seu uso foi recentemente indicado especialmente para pacientes com enxaqueca crônica.
Diga não à automedicação. Caso você tenha crises de dor de cabeça frequentes, procure orientação médica
Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaléia
Enxaqueca ou dor de cabeça?
Muitas pessoas se confundem com relação ao significado dessas palavras.
Dor de cabeça é uma terminologia popular e dispensa explicações; todos sabem o que significa. Um aspecto interessante é que, embora o queixo, o nariz e os olhos estejam situados na cabeça, ninguém que sinta uma dor numa dessas estruturas diz ter uma dor de cabeça. Assim, o que as pessoas em geral entendem com dor de cabeça é a dor na região do crânio.
Cefaléia é um termo técnico e significa exatamente o mesmo que dor de cabeça. Assim, não faz sentido dizer o que freqüentemente se ouve: “O que tenho não é cefaléia, é somente uma dor de cabeça!”
A enxaqueca é uma forma de cefaléia, mas não a única; existem muitas outras. Para se ter uma idéia, a Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 150 modalidades de dor de cabeça. Entre os médicos especialistas em dor de cabeça, alguns preferem chamar a enxaqueca de migrânea. A enxaqueca (ou migrânea) é uma doença herdada geneticamente, como demonstram as pesquisas que estudam famílias inteiras e pares de gêmeos. Portanto, não se deve dizer que a enxaqueca é algo “normal” ou “com que se deve acostumar”. A enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam grandemente dele, embora, na maioria das vezes não seja possível evitar completamente as crises.
O diagnóstico da enxaqueca é clínico.
Algumas particularidades permitem distinguir clinicamente a enxaqueca de outras formas de cefaléia. A seguir, apresentaremos algumas das características da enxaqueca.
Manifestação por crises – Caracteristicamente, a enxaqueca se manifesta por crises que duram de 4 a 72 horas, se não tratada. Quando utilizados medicamentos abortivos das crises apropriados, a duração pode ser bem menor.
Tipo e intensidade da dor – A dor da enxaqueca é, mais freqüentemente, unilateral, podendo haver variação de lado entre as crises, e é descrita como latejante (pulsátil), na maioria das vezes. A intensidade é moderada ou forte na maioria das crises, ou seja, interfere ou impede a realização das atividades habituais.
Sintomas acompanhantes – Além da dor, os pacientes costumam apresentar outros sintomas durante a crise de enxaqueca: intolerância à luz (fotofobia), obrigando o indivíduo a procurar locais escuros para seu conforto; intolerância a ruídos (fonofobia), de forma que o paciente se afasta dos locais ruídos; e intolerância a odores (osmofobia). Outros sintomas freqüentes são náusea e vômito.
Fatores de agravamento – Alguns fatores podem agravar a dor durante uma crise de enxaqueca: abaixar a cabeça ou movimentá-la, principalmente se bruscamente; esforços físicos; esforço mental; e, muitas vezes, o decúbito.
Aura – Algumas pessoas que sofrem de enxaqueca apresentam na fase que precede a crise de dor fenômenos neurológicos transitórios a que se dá o nome de aura. As auras mais comuns são as visuais. Nesses casos, o paciente refere enxergar manchas no campo visual. Mais freqüentemente, essas visões são compostas por linhas brilhantes, em ziguezague e que compõem um arco com a convexidade voltada para a parte externa do campo visual. Iniciam-se pequenas e vão se ampliando progressivamente dentro de minutos até uma hora, chegando a tomar toda a metade do campo visual. Outras auras freqüentes caracterizam-se por sensação de dormência de um membro, geralmente, nas pontas dos dedos, ou na língua ou lábios. Formas menos comuns incluem incapacidade temporária para falar (afasia) ou fraqueza (paresia) de um ou mais membros de um lado do corpo.
Resumo das características da enxaqueca
Duração das crises | 4 a 72 horas, se não tratadas |
Tipo de dor | Pulsátil(latejante), na maioria das vezes |
Intensidade da dor | Modera a forte na maioria das crises não tratadas |
Fenômenos acompanhantes | Intolerância à luz (fotofobia), aos ruídos (fonofobia) e aos odores (osmofobia), náusea, vômito |
Fatores de agravamento | Movimentos súbitos ou inclinação da cabeça, esforços físicos ou mentais, decúbito (em alguns pacientes) |
Fatores de melhora | Sono (em alguns casos), aplicação de gelo, compressão das têmporas |
Intervalo entre as crises | O paciente é normal |
Fonte: Sociedade Brasileira de Cefaléia
As 10 principais causas de enxaqueca
A ENXAQUECA é uma doença neurológica crônica, incapacitante, que afeta 15% da população no Brasil.
Os sintomas são: dor latejante, de um lado da cabeça (pode ser dos dois), de moderada a forte intensidade, incômodo com a luz e o barulho, enjôo. Pode ocorrer alterações na vista como pontos luminosos, escuros, linhas em zig zag que antecedem ou acompanham as crises de dor.
Muitos são os desencadeantes possíveis mas abordaremos os 10 mais importantes:
1. Preocupações excessivas. Ansiedade, tensão, estresse, preocupações excessivas, antecipação de fatos do futuro negativos, ameaçadores. Quando se antecipa uma tragédia do futuro (que normalmente não acontecem) aquele acontecimento passa a acontecer e é percebido como real para o organismo, o cérebro, então ele dispara seus sistemas de defesa, como o sistema de dor, desta forma começam muitas crises de enxaqueca.
2. Ficar sem comer. O jejum é o aspecto alimentar mais importante para desencadear dores de cabeça, o ficar sem comer pode gerar uma baixa no açúcar do sangue, com a produção de substâncias que causam dor. O segredo é comer algo a cada 3 ou 4 horas, e também não exagerar na comida quando passar longo tempo em jejum.
3. Dormir mal. Bom sono é uma condição fundamental para o bem estar de uma maneira geral, e também para o equilíbrio das enxaquecas e outras dores de cabeça. Dormir pouco, dormir muito, demorar para pegar no sono, acordar no meio da noite, roncar e ter sonolência de dia, ir dormir e acordar muito tarde são todos possíveis desencadeantes de dor de cabeça.
4. Ciclo hormonal. A temida TPM carrega consigo crises de cefaleia, as enxaquecas na mulher tendem a ser mais concentradas no período menstrual ou pré-menstrual. Irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos, reposição hormonal, podem ser fatores por trás de agravamentos de enxaquecas, mas por outro lado, quando os hormônios se equilibram, quer seja na gravidez (quando a placenta produz níveis contínuos de hormónios), na menopausa, ou com a prescrição de anticoncepcionais contínuos, as crises tendem a amenizar.
5. Irritação e alterações do humor. A irritabilidade aparece normalmente junto como uma crise de enxaqueca, mas também pode ser um motivo gerador de novas dores. Altos e baixos no humor, pavio curto, passar muito raiva (guardando ou explodindo, tanto faz), impaciência, irritação são combinações explosivas para desencadear uma enxaqueca. Tudo o que for feito no sentido de relaxar, acalmar, treinar a paciência é util.
6. Excesso de cafeína. Tomar muito café, bebidas cafeinadas (coca-cola, chás pretos), chocolates, e até mesmo analgésicos que contenham cafeína são provocadores de enxaqueca. A conta que deve ser feita é pela quantidade de cafeína em cada produto ingerido, um café expresso tem cerca de 80 mg, um café coado 50 mg, permitimos até uma ingesta de 200 mg de cafeína por dia, evitando o uso após as 18 hs. Parar repentinamente o café também não é bom, ocorre a abstinência de cafeína, normalmente comum em quem toma cafezinhos aos montes no meio da semana e no final de semana não toma nada, ou muito menos, pode ter a enxaqueca no final de semana por conta disto.
7. Exercícios físicos, ou melhor, a falta deles, é também elemento importante. Realizar exercícios evita que venham as crises de dor de cabeça, o organismo produz endorfinas, regulariza a produção de neurotransmissores como a serotonina, melatonina, o organismo se torna mais saudável, mais resistente a dor. Mas não adianta querer começar ja correndo uma maratona, tem que ter a determinação para realizar com frequência.
8. Uso excessivo de analgésicos. Conceito fundamental para todos terem: analgésicos não tratam a enxaqueca, só aliviam a intensidade e duração das crises, depois é claro que ela já se instalou, e quando as crises são frequentes, o uso de analgésicos pode vir a cronificar, piorar, agravar a enxaqueca, tornando-a mais resistente, mais frequente. O tratamento da enxaqueca preventivo com remédio e/ou sem remédio deve ser instituído.
9. Outros alimentos como o chocolate, frutas cítricas, alimentos muito gelados (sorvetes), nozes, alimentos gordurosos, condimentados, ricos em glutamato monossódico, muito presente em salgadinhos, em molhos (aji-no-moto), adoçantes podem agravar as enxaquecas. Em quem tem intolerância `a lactose, leite, queijo e derivados devem ser evitados, ou a suplementação da lactase, a enzima que transforma a lactose (o açucas do leite) em glicose.
10. Genética. Nada a fazer a não ser reconhecer rapidamente a enxaqueca na infância, adolescência, início da vida adulta em filhos de pessoas que sofrem com a enxaqueca, para que ela possa ser tratada adequadamente, preventivamente, evitando que as crises apareçam e que a enxaqueca se desenvolva até um estágio crônico.
Conduta na crise epiléptica
O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 10% da população mundial tem, ao menos, uma convulsão durante toda sua vida.
Diante de uma situação como essa, esqueça o que diz a crença popular e jamais tente abrir a boca de alguém que esteja tendo uma convulsão. “A mandíbula é muito forte. A orientação é virar a pessoa de lado para que ela não aspire saliva. Essa posição evita que a língua obstrua a passagem do ar e também que a pessoa se engasgue.
A coloração arroxeada é resultado da forte contração dos músculos respiratórios. “Em alguns casos, a pessoa pode gritar, também resultado dessa contração. Colocar a mão na boca não vai resolver e quem está ajudando ainda corre o risco de se machucar seriamente.
Outra medida importante é tirar a pessoa de perigo. Para isso, coloque-a deitada no chão, mantenha-a afastada de objetos cortantes e móveis, e, se possível, retire colares e óculos e proteja a cabeça com uma almofada, travesseiro ou algo macio. Não jogue água no rosto da pessoa.
As crises em geral duram cerca de dois minutos, mas podem se estender por até cinco. “Se o tempo for superior a esse, acione uma ambulância ou leve a pessoa a um hospital. A crise convulsiva é sintoma de uma condição neurológica aguda ou de epilepsia e deve ser abordada como urgência médica em quem nunca a teve.
Quando a crise termina, é normal haver sonolência, dor de cabeça e confusão mental. Esse estado, chamado de pós-ictal, pode durar de uma a duas horas. Nesse período, evite dar de comer ou beber à pessoa, pois os movimentos ainda podem estar descoordenados.
Epilepsia. Mitos e Verdades.
Muitos são os mitos em torno da epilepsia. Vejamos os mais comuns:
1- Durante uma crise devemos impedir que o paciente engula sua própria língua .
MITO. Esse é um erro comum e perigoso. A língua não enrola e o paciente não é capaz de engoli-la. Não se deve em hipótese alguma introduzir os dedos dentro da boca do paciente (pelo risco de lesões graves nos dedos) e tampouco introduzir objetos rígidos (pelo risco de lesões dentárias e gengivais graves). O correto e virar o paciente de lado, protegê-lo, deixar que a saliva escorra e aguardar calmamente que a crise acabe, o que ocorre geralmente antes de 3 minutos na grande maioria das vezes.
2- As crises podem ser bem controladas com medicamentos.
VERDADE. O uso regular de uma ou duas medicações é capaz de controlar adequadamente as crises em 70% dos casos. Muitos dessas medicações são distribuídas gratuitamente na rede pública.
3- Convulsão e ataque epiléptico são sinônimos.
MITO. A convulsão é apenas 1 tipo de ataque epilético. A convulsão é aquele tipo mais intenso, aonde o paciente perde os sentidos e se debate, podendo morder a língua e urinar na roupa. Mas existem crises mais fracas, manifestas por breves desligamentos, formigamentos ou contrações restritas a alguns grupos musculares. Se ocorrerem de maneira recorrente, configuram epilepsia.
4- Epilepsia tem tratamento, mas não tem cura.
MITO. Existe a possibilidade de cura em alguns casos. Seja porque o paciente ficou muito tempo sem ter crises (mínimo de 2 anos) e a medicação foi descontinuada sem recorrência das crises, seja após um procedimento cirúrgico que retirou a causa das crises ou seja pelo próprio amadurecimento do cérebro em alguns tipos de epilepsias infantis.
5- A ‘baba’ (saliva) durante uma convulsão pode transmitir a doença.
MITO. A epilepsia não é uma doença contagiosa. O contato com a saliva do paciente de maneira alguma torna a outra pessoa epiléptica. No entanto, a saliva pode transmitir (mesmo que raramente) algumas doenças infecciosas. Por isso não é recomendado o contato desnecessário com a saliva de um desconhecido sem mecanismos de proteção.
6- Devemos dar dose extra do remédio ao paciente quando ocorre uma crise.
MITO. As medicações devem ser mantidas nos horários acertados pelo médico. Não devemos dar remédio extra durante ou logo após a crise, sob o risco do medicamento ir parar nos pulmões devido a sonolência. Também não devemos passar água fria e muito menos álcool no rosto do paciente, pois são medidas absolutamente inefectivas.
7- Pacientes com epilepsia tem dificuldades mentais.
MITO. A maioria dos pacientes com epilepsia tem inteligência absolutamente normal, alguns até acima da média. Uma pequena parcela apresenta patologias que causa dificuldade intelectual associada às crises.
8- O paciente com epilepsia pode levar uma vida normal.
VERDADE. Pacientes bem controlados podem e devem trabalhar, praticar esportes, casar, ter filhos, etc… Até mesmo dirigir o paciente pode após 2 anos de controle e bom seguimento clínico.
O que é epilepsia?
O que é Epilepsia
Definição
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.
Sintomas
Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Tranqüilize-a e leve-a para casa se achar necessário. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
Causas
Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia.
Diagnóstico
Exames como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico. O histórico clínico do paciente, porém, é muito importante, já que exames normais não excluem a possibilidade de a pessoa ser epiléptica. Se o paciente não se lembra das crises, a pessoa que as presencia torna-se uma testemunha útil na investigação do tipo de epilepsia em questão e, conseqüentemente, na busca do tratamento adequado.
Cura
Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação, pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado. Foi-se o tempo que epilepsia era sinônimo de Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser utilizada em certos pacientes. As drogas antiepilépticas são eficazes na maioria dos casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos. Muitas pessoas que têm epilepsia levam vida normal, inclusive destacando-se na sua carreira profissional.
Outros Tratamentos
Existe uma dieta especial, hipercalórica, rica em lipídios, que é utilizada geralmente em crianças e deve ser muito bem orientada por um profissional competente. Em determinados casos, a cirurgia é uma alternativa.
Recomendações
Não ingerir bebidas alcoólicas, não passar noites em claro, ter uma dieta balanceada, evitar uma vida estressada demais.
Crises
Se a crise durar menos de 5 minutos e você souber que a pessoa é epiléptica, não é necessário chamar um médico. Acomode-a, afrouxe suas roupas (gravatas, botões apertados), coloque um travesseiro sob sua cabeça e espere o episódio passar. Mulheres grávidas e diabéticos merecem maiores cuidados. Depois da crise, lembre-se que a pessoa pode ficar confusa: acalme-a ou leve-a para casa.
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